sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Acomodação e os predadores?!?!

Acabei de ler uma reportagem interessante que versava sobre uma história vivida por pescadores no Japão e ilustrava o que acontece quando relaxamos demais e não percebemos o perigo que ronda nossa carreira e nossa vida.

O Japão tinha um grande desafio, que era assegurar que sua alimentação, baseada no consumo de peixes, pudesse contar com o produto sempre fresco à mesa. Contudo, já ao redor de suas ilhas não haviam mais peixes suficientes para o consumo da população, e sendo assim, os japoneses deveriam buscá-los em águas cada vez mais distantes.

Ai começaram os problemas: como assegurar que o peixe, que viajaria tanto, pudesse chegar ainda fresco à mesa do consumidor? Cada vez ele viria de mais longe. Alguns dias a mais já seriam suficientes para estragar o peixe e perder todo o trabalho.

As mentes criativas começaram a funcionar. Decidiram então instalar grandes congeladores nos navios. Os peixes seriam congelados nos porões e chegariam no Japão congelados. Porém… peixe congelado é bem diferente de peixe fresco. A aceitação não foi boa, causando prejuízos.

Mas as mentes brilhantes e criativas tiveram outra idéia de como trazê-los vivos! Como fazê-lo? Simples, instalaram grandes tanques nos navios (assim, tipo um aquário gigante). Idéia brilhante, assim, os pescadores podiam navegar para longe, encher os tanques e fazer com que o peixe ainda chegasse fresco à mesa. Porém, outro problema surgiu, os tanques vinham muito cheios. Os peixes ficavam parados, movimentando-se quase nada, mortos-vivos, o que também interferia no sabor da sua carne.

Mentes brilhantes voltam a prancheta de testes. Acham uma nova solução. Reduzir um pouco a quantidade de peixes no tanque, para que pudessem se movimentar e… acrescentar um pequeno tubarão junto a eles. Assim eles permaneceriam em movimento durante toda a viagem. Naturalmente, alguns peixes eram devorados pelo tubarão, mas a grande maioria chegava era muito viva.

Moral da história, os desafios fazem parte da nossa vida. São eles que nos mantém vivos, num mundo cada vez mais dinâmico. Cada vez que superamos um desafio, devemos estar atentos à busca de um ainda maior.

A acomodação é prato cheio para os tubarões que temos que enfrentar na vida, e que podem surgir tanto disfarçados de problemas pessoais e profissionais, como também de perdas e crises. O importante é estar sempre atento para perceber quando um deles se aproxima. E tratar de nadar como nunca.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O que é um business plan?

O business plan é um estudo analítico do mercado que você pretende explorar.
Metade de um business plan é a análise do mercado que a empresa pretende abordar; a descricão das empresas que já estão se enveredando nele; a quantidade de dinheiro que rola por ano e o estudo dos casos de sucesso.
O business plan é um guia estratégico quando nada mais puder ser usado.
A outra metade do documento é onde você descreve o que vai fazer para vencer as empresas que já estão na rua, ou o como vai criar um novo mercado.
Nesta etapa você vai dizer quais são suas cartas na manga pra derrubar seus concorrentes. Normalmente cobre-se cinco anos, sendo que o primeiro ano é o mais detalhado. Por conter detalhes estratégicos secretos, o business plan não pode ser público. O business plan serve para convencer pessoas, de que o que está sendo ofertado foi previamente estudado, e com muita propriedade e detalhes.
Minha conclusão é que o business plan é um exercício de convencimento.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Intranet corporativa: nem tudo são flores

Acabei de ler um post da Beatriz Linz que tinha como foco o desafio de agregar pessoas em uma intranet. Ela comentava que era mais fácil criar conteúdos para públicos externos (internet/extranet) do que para públicos internos (intranet).

Sabemos que o maior causador de insucessos em um projeto de intranet é a falta de atualização! Isso porque, enquanto em um projeto “para fora” as pessoas ficam animadas em contribuir, em uma iniciativa focada apenas nos funcionários da empresa, colaborar pode ser bem mais desinteressante.

Este papel de gerenciar o conteúdo interno acaba invarialvelmente sendo de responsabilidade da equipe de Recursos Humanos e de conteúdo externo da área de Marketing ou de Vendas. Como o core de Marketing é fazer Marketing e o de vendas é vender, a internet/extranet passam a ser pontos fundamentais da estratégia destas duas áreas, o que geralmente não ocorre com a área de Recursos Humanos, que o core é gerir pessoas.

Por não ter atualização frequente e não ter conteúdo confiável e atrativo, origina um desinteresse na Intranet, gerando uma morte lenta deste mecanismo de comunicação. Não somente o RH é responsável por publicações na Intranet, outras áreas também o são! Porém o comprometimento não é intenso e acaba gerando atrasos na comunicação, informações desatualizadas; e consequentemente desinteresse na Intranet.A função quando imposta, não é valorizada pelo seu chefe e tampouco é prioridade para o indivíduo que vai realizá-la. A falta de comprometimento das várias áreas que precisam estar envolvidas no projeto – comunicação, recursos humanos, tecnologia, gestão da informação – e dos usuários, é quase sempre resultado da falta de espaço para participar desde o início do processo.

Sem se sentirem parceiros da iniciativa, alimentar ou utilizar a intranet vira uma obrigação, quase sempre postergada, entre várias outras mais importantes que o funcionário tem na sua rotina de trabalho. É o velho ditado em prática: “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.

É por isso que um projeto carismático, e de grande aceitação do público interno, precisa prever a participação do maior número de envolvidos em sua atualização e manutenção desde o começo. Para isso, o primeiro passo precisa ser consultar quem vai utilizar a ferramenta, para saber o que ele espera, e encontrar os interlocutores motivados em cada área. Outra iniciativa importante, logo no início do projeto, é informar todas as etapas da construção para o público, para que ele seja ansiosamente esperado.

Uma sugestão, válida para qualquer projeto que dependa da adesão e participação frequente do público para dar certo, é prever o aproveitamento de sugestões e a valorização dos indivíduos. Isto é, construir um projeto voltado também para a vida do funcionário e não apenas para as questões da empresa.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Algumas dicas de Segurança para você e sua empresa

Quando falamos de segurança sempre associamos este termo a palavra vírus. Sim, como já publicado em posts anteriores, o vírus pode lhe causar muitos problemas e muitas dores de cabeça, mas quando estamos em uma empresa, devemos seguir as políticas de segurança da informação existentes, que tem como objetivo resguardar a empresa e seus funcionários. Assim listo abaixo algumas dicas no uso de ferramentas de trabalho em ambientes empresariais, mas que valem para você em sua residência também. E são elas:

E-Mail
  • Arquive apenas as mensagens necessárias por mais de 60 dias;
  • Escolha com cuidado os destinatários;
  • Verifique se o e-mail é a melhor ferramenta para sua necessidade;
  • Escreva com clareza e objetividade.
Uso do computador
  • Não armazene dados importantes no drive C: nem em disquetes, procure salva-los em seu servidor de arquivos, pois lá são executadas rotinas de backups;
  • Instale somente softwares autorizados por TI. E em sua residência, somente softwares de procedência garantida;
  • Bloqueie o seu computador com Crtl+Alt+Del sempre que for sair;
  • Não armazene conteúdo impróprio. 
Manuseio de informações
  •  Mantenha as informações confidenciais em local protegido;
  • Remova impressões, cópias ou faxes e não esqueça o original na máquina;
  • Tenha cuidado com conversas pessoais ou por telefones;
  • Conheça a classificação das informações com as quais você lida e manuseie-as adequadamente.
Notebook
  • No carro, transporte-o sempre no porta-malas, nunca o deixe à vista;
  • Garanta o backup dos dados;
  • Não armazene informações confidenciais em celulares ou PDAs;
  • No escritório, mantenha o notebook preso com cabo de segurança;
  • No avião, leve-o como bagagem de mão;
  • Tome cuidado ao usá-lo em locais púbicos.
Vírus e outros perigos
  • Cuidado com arquivos anexados e mensagens inesperadas. Nem sempre o endereço do remetente é real;
  • Não saia clicando os links que aparecem em seu correio eletrônico sem antes verificar se ele realmente é um site conhecido. Se ele tiver extensões: .exe, .scr; não clique;
  • Use também em seu computador doméstico anti-virús e firewall pessoal, MANTENDO-OS SEMPRE ATUALIZADOS.
Então, estas são algumas dicas para que você possa se proteger neste mundo virtual.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Novo Filme de Jim Carrey "Sim Senhor"


Ontem assisti a nova comédia de Jim Carrey, "Sim Senhor". A comédia é dirigida por Peyton Reed (Separados pelo Casamento), Carrey é Carl Allen, um sujeito que perdeu muitas oportunidades por causa da palavra "não". Até o dia em que participa de um grupo de auto-ajuda que tem uma simples filosofia: diga "sim" à tudo e encontre a felicidade.

De bungee jumping a aulas de violão, Carl Allen vai descobrir o quanto uma simples palavra pode mudar sua vida.

O filme me chamou bastante a atenção, pois quanto mais dizemos "não", mais recebemos "não". É claro que o extremo mostrado no filme o leva a situações engraçadas e complicadas, porém se formos a fundo no que o filme nos quer dizer, veremos que precisamos nos abrir à novas oportunidades, fazendo com que as possibilidades nos abram novos caminhos.

O interessante é que muitas vezes por estarmos fechados, as oportunidades não nos são reveladas. Pode ser por não estarmos abertos à ela, etc. Ao invés de receber seu salário habitual, Jim Carrey aceitou atuar em Sim Senhor recebendo uma quantia menor e uma participação nos lucros obtidos nas bilheteria. Depois de um pouco apagado e sumido, talvez ele tenha se aberto à oportunidades, dizendo "Yes Man"! 

Que tal nos darmos estas oportunidades também? Abra a mente e o coração, e diga "Yes Man"!

Curiosidades:
» Sim Senhor é baseado no livro do comediante britânico Danny Wallace, que passou um ano dizendo sim para todas as oportunidades que surgiram pelo caminho.